A Claudia apareceu na minha vida no momento em que decidi que era altura de voltar a ter um cão.
Até aí, nunca tinha tido um cão que fosse propriamente meu, eram os cães que iam passando por casa da minha mãe e do meu pai.
A decisão foi tomada por volta do meio de 2004. Decidi procurar na internet as várias opções disponíveis e acabei por encontrar a mítica “Arca de Noé”.
A decisão foi tomada por volta do meio de 2004. Decidi procurar na internet as várias opções disponíveis e acabei por encontrar a mítica “Arca de Noé”.
De entre os vários tópicos que fui vendo, chamou-me a atenção um de uma cadelinha Irish Red Setter que estava para adopção. Entrei em contacto com o autor a manifestar o meu interesse mas, entretanto, havia já um outro pretendente que também tinha já transmitido a intenção de adoptar a tal cadelinha. Como ele tinha chegado primeiro, acabou por ser o eleito para concretizar a adopção… e, ainda bem que assim foi.
Ora, passados mais alguns dias, vi um outro tópico, este de uma criadora, que ia pôr alguns exemplares seus para adopção, exemplares estes das raças Labrador e Golden Retriever.
Um desses exemplares era uma cadelinha Golden, que tinha acabado de ser mãe da sua segunda ninhada e que seria “libertada” logo que os cachorrinhos fossem para os seus novos donos.
Contactei a tal criadora e combinei uma visita para ver a cadelinha. Logo que a vi, dentro da “maternidade”, com os bebés à volta, chamaram-me a atenção aqueles olhos enormes, com uma expressão muito meiga… Estava magrita, ainda consequência do parto, mas recebeu-me muito bem, depois de alguma desconfiança inicial relativamente a um desconhecido que se estava a aproximar dela e das suas crias. E foi então que vi, pela primeira vez, aquela que era talvez a “imagem de marca” da Claudia, o abanar constante daquela caudinha.
E as coisas foram evoluindo, até que chegou o dia de levar a Claudia para casa. Foi no dia 24 de Outubro de 2004, precisamente uma semana depois de ela ter completado 3 anos. Estava um bocadinho estranha à chegada, após uma viagem de automóvel, felizmente curta, em que tive que conduzir a espreitar a estrada encoberta pelo corpo da Claudia, que foi todo o caminho, literalmente, em cima de mim.
Claro que o Gustavo ficou delirante com a novidade...